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Piercing bucal

Piercing pode ser definido como o ato ou processo de fazer uma perfuração no corpo humano a fim de introduzir uma peça de metal de tamanho e forma variáveis, podendo ser esta uma jóia, normalmente em língua, nariz ou umbigo.

 Piercings na boca podem ter alguns efeitos negativos, como:

  • Infecção – A boca contém bactérias que podem causar infecções no local.
  • É válido ressaltar que ao fazer um piercing, abre-se uma porta de entrada de bactérias em nosso organismo.
  • Sangramento – O sangramento pode ocorrer desde a perfuração de um vaso sanguíneo durante o procedimento até mesmo devido a inflamação que a colocação do piercing pode causar. Isso pode ocorrer pelo acúmulo de bactérias e restos alimentares na superfície do objeto, causando uma resposta inflamatória e sangramento no local.
  • Dor e inchaço – A colocação de um objeto estranho na boca é na verdade considerada um trauma ao tecido bucal. Os sintomas de dor e inchaço, resultantes desse trauma, são na verdade, sintomas da inflamação prococada pela colocação do piercing.
  • Dentes danificados – A presença do piercing pode interferir na oclusão do paciente. O contato do piercing com os dentes pode danificar a estrutura dental.
  • Ferimento na gengiva – As peças de metal não só podem ferir o tecido gengival, que é sensível, mas também podem causar retração gengival. A retração tem aparência desagradável e torna seus dentes mais vulneráveis a cáries e a periodontite.
  • Interferência com a função normal da boca – As jóias aumentam a produção de saliva, interferindo muitas vezes na correta pronuncia das palavras e também dificultam a mastigação.
  • Doenças transmissíveis pelo sangue –O maior risco em “furar” alguma área do corpo é a infecção causada por vírus como HIV, hepatite B e C. O risco ocorre no momento da perfuração. Médicos afirmam que há um risco maior de transmissão do vírus da hepatite C, já que para a hepatite B há possibilidade de vacinação. O risco para hepatite C é alto pois este vírus permanece no ambiente aproximadamente por 7 dias e não há como evitar a transmissão em caso de instrumental infectado. Já a contaminação por HIV é mais rara, já que o vírus sobrevive apenas por minutos em meio ambiente. Por isso, é imprescindível que o material utilizado pelos profissionais esteja estéril ou descartável, afim de evitar possíveis contaminações cruzadas.
  • Endocardite – A endocardite bacteriana é uma doença grave, caracterizada pela
  • invasão de microorganismos (bactérias ou fungos), em tecido endocárdico ou em material protético do coração (stents, válvulas) . A ferida causada pela perfuração propicia às bactérias bucais a oportunidade de entrar na corrente sanguínea e chegar ao tecido do coração. Pacientes cardiopatas e com histórico anterior da doença, são considerados de risco para a infecção. Essa doença é de progressão rápida e se não diagnosticada e tratada corretamente pode levar a óbito.

Cuidados necessários:

  • Primeiramente, é necessário que se tenha conhecimento do ambiente onde será realizada a perfuração. Avaliar se o ambiente é limpo e se utiliza materiais estéreis ou descartáveis. É primordial que se faça a assepsia do local do corpo a ser perfurado. Essas manobras ajudam a prevenir possíveis contaminações cruzadas.
  • Não brincar de torcer, girar ou tocar o piercing com as mãos, pois esses tipos de hábitos aumentam os traumas na mucosa lingual e das bochechas.
  • Cuidado na mastigação: na hora de se alimentar, certifique-se de que não está mordendo o piercing. O fato de morder o mesmo pode ocasionar desgastes ou fraturas nos dentes em ambos os arcos.
  • É necessário fazer a remoção do piercing para a limpeza manual diária com detergente e álcool (após dois meses da colocação).

Em casos de dor, inflamação ou infecção é recomendada a consulta ao cirurgião-dentista.

Fonte: yahoo/mulher brasil