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A moda passa, o prejuízo fica

CROSP lança campanha contra comercialização e uso de aparelhos ortodônticos falsos

Com o mote “a moda passa, o prejuízo fica,” a iniciativa tem como foco a conscientização de pessoas, em especial os jovens, que aderem ao uso do aparelho de procedência duvidosa por mero modismo, sem considerar os riscos para a saúde e sem o devido acompanhamento profissional
A customização doméstica para manter-se “na moda” também é um problema grave que a campanha aborda, com peças criadas em formatos de filmes, anúncios impressos, spots de rádio e iniciativas especialmente pensadas para a internet.

 São Paulo, junho de 2015 –“O problema não é novo, mas requer nossa atenção e ações de forma contínua”. A frase, do presidente do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Cláudio Miyake, resume parte do esforço do CROSP no combate ao uso inadvertido de aparelhos ortodônticos para fins estéticos, de origem duvidosa, sem o devido acompanhamento profissional, e em muitos casos por mero modismo de jovens desinformados sobre os riscos oferecidos por esta prática. Para minimizar o problema, uma ampla campanha de conscientização promovida pelo CROSP está sendo iniciada nesta semana.

 O mote principal da campanha é “a moda passa, o prejuízo fica”. Jornais da capital e do interior do Estado de São Paulo, TV (nos trens do Metrô e terminais de ônibus), veículos online (inclusive canais de vídeo), relógios de rua e rádios estão sendo contemplados. “É fundamental que os cirurgiões-dentistas, as escolas e os profissionais de saúde em geral também transfiram aos jovens informações sobre os riscos de uso de aparelhos ortodônticos estéticos sem o acompanhamento de um profissional da Odontologia habilitado para essa especialidade”, comenta Miyake.

 O CROSP adverte ainda que a perda de dentes, perda óssea, retração de gengiva, alergias e outros males irreversíveis podem ser causados, comprometendo seriamente, e em muitos casos definitivamente, a saúde das pessoas. O problema, inclusive, não se restringe aos aparelhos. Cada vez mais o CROSP participa e se mobiliza em prol de ações que coíbam a venda indiscriminada, nas ruas e na internet, de materiais de uso exclusivo da Odontologia, como fios e ligaduras elásticas (borrachinhas) e, recentemente,os clareadores.

 Cientes de que esse comércio livre facilita a atividade irregular, o Conselho trabalha junto aos governos – na esfera municipal, estadual e federal – para que sejam adotadas medidas capazes de reverter o quadro. “A campanha é mais um reforço, pois o problema é recorrente e preocupante”. Com a campanha, o CROSP deseja enfatizar, também, a necessidade da manutenção periódica do aparelho ortodôntico, por profissional habilitado e inscrito no Conselho Regional de Odontologia de seu estado.

 Artefatos como fios de vassoura, supercola, fios trançados inadequadamente para “personalizar” os aparelhos ortodônticos são alguns dos relatos que o CROSP tem recebidos dos cirurgiões-dentistas e profissionais de saúde bucal. São “produtos” sem garantias de biossegurança e podem produzir efeitos tóxicos e mesmo infecções relacionadas à contaminação do material e/ou método de colocação.